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Mostrando postagens de junho, 2011

Poeta do querido Nordeste, da região do Cariri...

Dois Quadros Antônio Gonçalves da Silva (Patativa do Assaré) Na seca inclemente do nosso Nordeste, O sol é mais quente e o céu mais azul E o povo se achando sem pão e sem veste, Viaja à procura das terra do Sul. De nuvem no espaço, não há um farrapo, Se acaba a esperança da gente roceira, Na mesma lagoa da festa do sapo, Agita-se o vento levando a poeira. A grama no campo não nasce, não cresce: Outrora este campo tão verde e tão rico, Agora é tão quente que até nos parece Um forno queimando madeira de angico. Na copa redonda de algum juazeiro A aguda cigarra seu canto desata E a linda araponga que chamam Ferreiro, Martela o seu ferro por dentro da mata. O dia desponta mostrando-se ingrato, Um manto de cinza por cima da serra E o sol do Nordeste nos mostra o retrato De um bolo de sangue nascendo da terra. Porém, quando chove, tudo é riso e festa, O campo e a floresta prometem fartura, Escutam-se as notas agudas e graves Do canto das aves louvando a natura.

História das quadrilhas juninas

Quadrilha no São João de Campina Grande-PB. Denilson Lopes, 2004 Uma das danças mais tradicionais das festas juninas e da cultura brasileira, a quadrilha teve sua origem numa dança das áreas rurais da Inglaterra dos séculos XIII e XIV chamada "country dance". Durante a Guerra dos Cem Anos, entre a Inglaterra e a França, houve também uma transferência cultural entre esses países. Com isso, a França adotou essa dança, o "country dance" virou "contredance" e levou-a para os palácios, tornando-se uma dança presente em todas as festividades da nobreza não só na França, mas em toda a Europa, a partir do século XVIII. Daí, passou a ser mais conhecida por "quadrille", porque era dançada por dois pares (quatro dançantes) ou quatro pares de pessoas.  A quadrilha foi introduzida no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, possivelmente em 1820, por membros da elite imperial. Durante o Império, a quadrilha era a dança preferida para abrir os

Música de Renato Russo vira filme

Baseado numa das músicas mais famosas da banda Legião Urbana e de mesmo nome, o filme Faroeste Caboclo não está com data prevista de estreia. No entanto, a equipe do longa metragem já encerrou as gravações na capital federal, Brasília, e agora estão em Paulínia, se preparando para mais uma etapa de gravação. Em Brasília, a equipe buscou locais reais e que se encaixassem perfeitamente no contexto que a música traz. Os protagonistas do filme, são: Fabrício Boliveria fará João de Santo Cristo, Isis Valverde será Maria Lúcia e Felipe Abib viverá Jeremias. A música Faroeste Caboclo virou roteiro de cinema graças a adaptação de Paulo Lins e Marcos Bernstein e espera-se que o longa chegue nas telonas em 2012. A história fala sobre a saída de João de Santo Cristo de Salvador para Brasília, onde se envolve com o tráfico de drogas e acaba comprando briga com o maior dos traficantes da localidade, Jeremias. Entre todas essas desavenças, ai tem o triângulo amoroso com Maria Lúcia, e que de forma

Piada, mas tem um fundo de verdade...

  Num acampamento do MST Chega um circo na cidade e se instala ao lado de um acampamento dos Sem Terra. Um belo dia, um dos leões foge da jaula e investe contra o acampamento. Tumulto, correrias, medo, pânico tudo ao mesmo tempo. O leão faminto se aproxima de um grupo de crianças. Ele já está para investir contra as crianças quando um dos homens do acampamento se enche de coragem, pega uma foice e decide enfrentar o animal. E lá estão eles, o sem terra e o leão, po leão e o sem terra, frente a frente, olho no olho. O leão dá um salto, o sem terra se esquiva e acerta uma foiçada, duas, três, muitas foiçadas no leão que fica todo ensangüentado e morre na hora. No dia seguinte, os 'grandes' jornais da grande imprensa "isenta e descompromissada" publicam a notícia com a manchete: SEM TERRA IMPIEDOSO MATA POBRE E INDEFESO LEÃO COM REQUINTES DE CRUELDADE Anda circulando um boato de que membros do MST roubam ovos de tartaruga para vender. Isso é lenda! Veja nos sítios aba