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Mostrando postagens de janeiro, 2011

O outro lado da "festa"...

Nas palavras do leitor David Ribeiro, no sítio Carta Capital , o texto a seguir é "Consciente e muito bem articulado. Revela muito de nossa identidade arrogante. Como identificar-se é sentir-se parte de algo, todos aqui acabam comprando ideias provincianas de um tempo que já passou. Se a cidade – e o estado – querem fazer jus à fama de terra das oportunidades, deve aprender a olhar ao seu redor e notar que sem ações conjuntas e solidariedade é impossível fazer parte de uma federação.De que vale ufanar-se de tantas riquezas materiais se o espírito se petrificou? Concordo sim: havemos de aproveitar o momento de comemoração para pensarmos quem somos nós e se essa identidade baseada em valores individualistas e prepotentes realmente nos une ou nos faz submergir a cada dia. A resposta é clara – é insustentável a permanência das formas atuais de vida. Ainda há tempo de transformarmo-nos – basta a força de vontade." Com a palavra, Leonardo Sakamoto.   Parabéns, São Paulo! Você c

Parabéns, São Paulo!

São Paulo completa dia 25 de Janeiro de 2011 , 457 anos de sua fundação. Em 25 de janeiro de 1554, nascia a maior e mais rica metrópole do Brasil. A povoação de São Paulo de Piratininga surgiu com a construção de um colégio jesuíta, pelos padres portugueses Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, no alto de uma colina, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí. O nome “São Paulo” foi escolhido porque o dia da fundação do colégio foi 25 de janeiro, dia no qual a Igreja Católica celebra a conversão do apóstolo Paulo de Tarso, conforme informa o padre José de Anchieta em carta aos seus superiores da Companhia de Jesus:   "A 25 de Janeiro do Ano do Senhor de 1554 celebramos, em paupérrima e estreitíssima casinha, a primeira missa, no dia da conversão do Apóstolo São Paulo, e, por isso, a ele dedicamos nossa casa!"   O povoamento da região do Pátio do Colégio teve início, em 1560, quando Mem de Sá, governador-geral do Brasil, na Capitania de São Vicente, ordenou a transferência da

A alegria de ser você mesmo

Muita gente quer atingir a meta sem ter saído do ponto de partida. Querem chegar a ser alguma coisa sem ter feito coisa nenhuma para isso. Há ainda os que caminham na direção contrária. Em busca de alegria, alimentam-se de sensacionalismo mórbido. Querem a paz, mas buscam aceitação e ruído. Querem a paz para o mundo, mas introduzem a guerra em casa e na família. Querem desenvolver uma personalidade forte, mas vivem amarrados aos convencionalismos sociais. Querem saber muita coisa sem nada estudar. Querem ser amados sem amar, sem aumentar o amor em seu coração. Querem ser ouvidos, mas não ouvem. Querem a saúde, mas envenenam o corpo e a mente. Querem chegar a algum lugar sem sair do seu casulo. Querem o mundo melhor, mas não melhoram o seu pequeno mundo. Querem justiça, mas são injustos. Se você quer alcançar um fim, precisa usar os meios. Se você quer atingir a meta, decida-se a partir.

Foco no problema e foco na solução

PROBLEMA É SÉRIO!!! O sujeito vai ao psiquiatra: - Doutor - diz ele - estou com um problema: Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco! - Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana, e eu curo este problema. - E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente. - R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra. - Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito. Passados seis meses, eles se encontram na rua. - Por que você não me procurou mais? - pergunta o psiquiatra. - A 120 paus a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ficar caro demais, aí um sujeito num bar me curou por 10 reais. - Ah é? Como? - pergunta o psiquiatra. O sujeito responde: - Por R$ 10,00 ele cortou os pés da cama...

São as águas de março fechando o verão...

Escrevi este texto exatamente no finalzinho de março de 2005 (final do verão aqui no Brasil), época em que, após intensas chuvas, muitas famílias foram vitimadas por deslizamentos de terra, enchentes, etc. Lembrei-me da música de Elis Regina e partilhei a seguinte reflexão (com as devidas adaptações). Neste começo de verão – a "estação da luz" –, chove bastante aqui em São Paulo. O assunto que domina as conversas e os noticiários são as chuvas e suas supostas consequências trágicas. Geralmente, a chuva é encarada como a grande vilã; ao primeiro sinal de “tempo ruim”, muitas famílias já ficam apreensivas, com medo de que venham a perder seus lares, pertences e até as vidas suas e das pessoas queridas, seja em decorrência de deslizamentos, seja em decorrência das enchentes. A natureza não é perversa, e nem essas famílias têm culpa de se submeterem a esses riscos. A chuva é essencial para a vida na terra, pois ela renova as fontes de água. Aqui em São Paulo, passamos por um lo