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Mostrando postagens de 2013

Consciência Negra - ZUMBI VIVE!

Zumbi vive! Mário Maestri Em 20 de novembro de 1695, Nzumbi dos Palmares caía lutando em mata perdida do sul da capitania de Pernambuco. Seu esconderijo fora revelado por lugar-tenente preso e barbaramente torturado. Mutilaram seu corpo. Enfiaram seu sexo na boca. Expuseram a cabeça do palmarino na ponta de uma lança em Recife. Os trabalhadores escravizados e todos os oprimidos deviam saber a sorte dos que se levantavam contra os senhores das riquezas e do poder. Em 1654, com a expulsão dos holandeses do Nordeste, os lusitanos lançaram expedições para repovoar os engenhos com os cativos fugidos ou nascidos nos quilombos da capitania. Para defenderem-se, as aldeias quilombolas confederaram-se sob a chefia política do Ngola e militar do Nzumbi. A dificuldade dos portugueses de pronunciar o encontro consonantal abastardou os étimos angolanos nzumbi em zumbi, nganga nzumba, em ganga zumba. A confederação teria uns seis mil habitantes, população significativa para a época.

Grito dos Excluídos 2013 convoca jovens ao protagonismo social

O tema do Grito dos Excluídos de 2013 foi definido, e esse ano a Juventude está no centro dessa manifestação que acontece em 7 de setembro. “Juventude que ousa lutar, constrói o projeto popular” é o lema do 19º Grito dos Excluídos definido pela a coordenação do Grito que acolheu sugestões de vários grupos, comunidades, dioceses, movimentos, sindicatos, para a escolha. O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. É realizado em um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. O Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos: Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, conce

REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO

O PODER AO POVO Que tipo de reforma política, então, defendem os movimentos sociais? De acordo com o integrante do Instituto Nacional de Estudos Socioeconômicos (Inesc) José Antônio Moroni , é necessário ir além das mudanças eleitorais e criar mecanismos para dar à população condições reais de participar das decisões do país. Um instrumento fundamental, nesse sentido, é a possibilidade de os próprios cidadãos convocarem plebiscitos e referendos – competências hoje exclusivas do Congresso Nacional. Além disso, seriam estabelecidos, de antemão, quais temas deveriam ser definidos pela própria população. “Grandes projetos de impacto socioambiental, alienação de bens públicos, privatizações, concessões, há uma série de questões que é a população que tem que decidir se quer ou não”, pontua o integrante do Inesc. As propostas dos movimentos sociais para a reforma política estão reunidas em um projeto de lei de iniciativa popular. Além do poder de convocação de p

Uma nova primavera na Igreja?

Mensagem de São Francisco de Assis aos jovens de hoje Leonardo Boff (*) Queridos jovens, meus irmãos e minhas irmãs. Como vocês, também fui jovem. Era filho de um rico comerciante de tecidos: Pedro Bernardone. Com ele, fui às famosas feiras do sul da França e da Holanda. Aprendi francês e conheci um pouco o mundo, especialmente a música dos jograis e cantigas de amor da Provence. Minha festiva juventude Meu pai, muito rico, me proporcionou todas as facilidades. Eu liderava um grupo de jovens boêmios que adoravam passar muitas horas à noite nos becos das ruas, cantando poemas de amor cortês e ouvindo menestréis que narravam histórias de cavalaria. Fazíamos festins e muita algazarra. Assim se passaram vários e alegres anos. Depois de algum tempo, comecei a sentir um grande vazio dentro de mim. Tudo aquilo era bom, mas não me preenchia. Para superar a crise, tentei ser cavaleiro e fazer façanhas em batalhas contra os mouros. Mas no meio do caminho desisti. Ent

Festas juninas e a ECOLOGIA

Marcelo Barros Quem acompanha os costumes das várias regiões do Brasil sabe que estes festejos estão ligados a danças tradicionais do meio rural Em todo o Brasil, junho é marcado pelas festas juninas. Quem acompanha os costumes das várias regiões do Brasil sabe que estes festejos estão ligados a danças tradicionais do meio rural, quando as pessoas viviam uma relação mais forte com a terra. As comidas típicas deste tempo são sinais disso. No Nordeste, o milho é elemento fundamental das festas de junho. No frio do sul, o pinhão cozido e a bebida do quentão fazem parte da alegria. Tanto as danças, como as comidas são símbolos dos antigos cultos à Mãe Terra. Até o nome do mês de junho é uma homenagem a Juno, deusa-mãe dos antigos romanos, responsável pela fertilidade da terra e pela fecundidade feminina. Nos tempos posteriores, esses ritos da fertilidade assumiram vestes cristãs. O povo dedicou estas festas a Santo Antônio, São João Batista e São Pedro, cujas festas a Igrej

FESTAS JUNINAS: entenda por que JUNHO é mês de muita diversão

Junho é o mês das festas populares que ganhou inspiração religiosa: Santo Antônio (dia 13), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). São festas que não deixam morrer costumes e tradições do passado: danças, músicas, trajes e comidas típicas. Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina. No entanto, a origem das comemorações nessa época do ano é anterior à era cristã. No hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho no hemisfério norte. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que ped

AUXÍLIO-RECLUSÃO: A VERDADE, não contada pelas correntes da internet

Essa informação pode não ser muito útil para quase a totalidade dos meus leitores. Mas resolvi publicar, pois há muitas MENTIRAS em relação ao AUXÍLIO-RECLUSÃO (erradamente chamado de "bolsa-bandido" ou coisa parecida). Essas distorções são provocadas pela má-fé de alguns, pela falta de conhecimento de outros, e ainda pela má interpretação da legislação. De antemão, essas são as principais informações a respeito do assunto: Esse auxílio é pago aos DEPENDENTES LEGAIS (familiares) do preso DE BAIXA RENDA que era contribuinte da Previdência (INSS) antes da prisão. O preso não recebe qualquer benefício. Embora existam, aproximadamente,  550.000 detentos  no Brasil, foram pagos apenas 40.519 benefícios de auxílio-reclusão aos familiares de presos (7% dos casos). Ou seja, é um auxílio que está longe de atingir 100% dos casos, e nunca irá atingir por envolver várias exigências para que esse auxílio seja concedido. O valor de R$ 971,78 (de acordo com portaria vigente)