A participação na resposta amorosa de Jesus ao Pai faz com que os discípulos vivenciem os sentimentos de seu Senhor, seguindo-o em suas opções em favor do Reino de Deus. Ao manifestarem o amor em favor dos irmãos e irmãs que se apresentam no dia-a-dia como próximos, os discípulos preparam o pão e o vinho que serão consagrados na missa. Assim, a comunhão com os irmãos se faz oferenda sobre o altar.
Compreendendo essa verdade é que os leigos, de modo especial, assumem positivamente atividades cotidianas, como o estudo, os serviços domésticos, o trabalho, a vida pública, o esporte... Orientados à Eucaristia, oferecem suas vidas na construção da unidade, superando a simples lógica da auto-afirmação, da busca do lucro, da competição e da concorrência.
A unidade é fruto da comunhão com o próprio Pão e Vinho consagrados, mas é também resposta cristã na preparação da Eucaristia. Ao afirmar que a Eucaristia cria comunhão e educa para a comunhão, João Paulo II lembrava Santo Agostinho: “ ‘Se sois o corpo de Cristo e seus membros, é o vosso sacramento que está colocado sobre a mesa do Senhor; é o vosso sacramento que recebeis’. E daí concluía: ‘Cristo Senhor [...] consagrou na sua mesa o sacramento da nossa paz e unidade’ ”.
Fonte: Texto-base do XVI CEN
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