Eliomar Ribeiro, sj Um escritor italiano, Romano Guardini, disse que a Liturgia "são os filhos e as filhas de Deus a brincar diante do Pai". Celebrar como brincadeira de criança... já imaginou... lembra um pouco nossas festas populares, com muita música e conversa, luzes e cores, comida e bebida, abraços e beijos, algazarra e silêncio, presente e gratuidade. Confesso que quando li esta definição eu pensei logo dos meus tempos de criança, na roça, quando brincava com meus irmãos e primos de bola, de pique de esconder, de andar a cavalo num pedaço de madeira. Era a maior felicidade. Todas as tardes, após a brincadeira tomávamos banho e íamos comer a comida gostosa preparada pela mamãe. Um ritual comum, que sempre nos deixava plenamente felizes. Quando a gente pensa nas nossas Celebrações, a maioria delas não revela algo assim. É tudo tão sério, tão endurecido, tão estático, tão sem vida. No mês de julho, assessorando um grupo temático do Mutirão Brasileiro ...