Pular para o conteúdo principal

Lições jurídicas para "us manu"

Lições propedêuticas de Direito


Princípio da boa-fé, ou lealdade processual - "se vier na crocodilagem, vai levá pipoco".
Princípio da ampla defesa - "aí mano, aqui tem pra trocá".
Princípio da oralidade - "abre a boca aí maluco".
Princípio do duplo grau de jurisdição - "vai pensando que tá bão".
Princípio da iniciativa das partes - "faz a sua que eu faço a minha".
Princípio da inércia jurisdicional - "na boa brother, num posso fazer nada".
Princípio da isonomia - "aqui é todo mundo na humildade".
Princípio da insignificância - "grande bosta".
Princípio pacta sunt servanda - "quem tem cu pequeno num faz contrato com pica grande".
Princípio da supremacia do interesse público sobre o privado - "nóis é nóis, e o resto é bosta".
Princípio da fungibilidade - "só tem tu, vai tu mesmo" (parte da doutrina e da jurisprudência entende como sendo "quem não tem cão caça com gato").
Princípio da publicidade - "põe na banca aí, maluco". (doutrina minoritária, "sem muquiá a parada").
Princípio da moralidade - "aí, mano, sem patifaria".
Princípio da indisponibilidade - "ah! Agora já era".
Princípio da formalidade dos atos processuais - "aí, vai reto senão zoa o bagulho".
Princípio da economia processual - "tem que ser ligeiro". (ou "não embaça doido").
Princípio da motivação das decisões judiciais - "vai falando que eu tô ouvindo".
Trânsito em julgado das decisões - "vai chorar na cama que é lugar quente", ou "já elvis".
Litigância de má-fé - "o mal do urubu é pensar que o boi ta morto".
Princípio da legalidade - "não adianta caçar assunto".
Sucumbência - "a casa caiu !!!"
Legítima defesa - "folgou, levou".
Legitima defesa de terceiro - "folgou com o mano leva na oreia".
Legítima defesa putativa - "foi mal".
Oposição - "sai quicando que o barato é meu".
Nomeação à autoria - "vou cagoetar todo mundo".
Chamamento ao processo - "o maluco ali também deve".
Assistência - "então brother, é nóis."
Direito de apelar em liberdade - "fui!" (parte da doutrina entende como "só se for agora").
Princípio do Juiz Natural - "vô chamar minha mãe".
Princípio da pás de nullité sans grief - "cê faz a parada errada e qué paga de gatinho?"
Ilegitimidade de parte - "dá linha na pipa, mano".
Representação na ação penal pública condicionada - "adianta o lado aí."
Princípio contraditório - "agora é eu".
Princípio da ação - "vamo, vamo,vamo."
Princípio da persuasão racional do juiz - "eu to ligado".
Revelia, preclusão, perempção, prescrição e decadência - "camarão que dorme a onda leva".
Honorários advocatícios - "cada um com os seus problemas".
Assistência judiciária - "o pouco com Deus é muito, o muito sem Deus é nada".
Co-autoria, e litisconsórcio passivo - "o que importa é estar junto" ou "é nóis na fita, mano" ou passarinho que voa junto com morcego acorda de ponta cabeça".
Autotutela - "vô da uma só, só pra ficar esperto".
Reconvenção - "cê é louco, mano. A culpa é sua".
Ônus da prova - "palavra de homem num faz curva".
Inversão do ônus da prova - "é tudo contigo mesmo, mermão..." ou "vai que é tua Taffarel".
Comoriência - "um pipoco pra dois" ou "dois coelhos com uma paulada só".
Jurisdição contenciosa - "é muita treta", ou ainda "o barato é louco".
Falta de ética - "essas coisas enfraquecem a amizade".
Sucessão - "o que é seu ta guardado".
Crimes contra a Honra - "forgô um caminhão", ou ainda, "ta tirando a favela?".
Dignidade da pessoa humana - "nóis é pobre mais é limpinho".
Coação ao curso do processo - "o cara tocou o foda-se", ou ainda "o cara ta pilotando todo mundo".
Preparo - "então..., deixa uma merrequinha aí."
Deserção - "deixa quieto".
Recurso adesivo - "eu vou no vácuo".
Sigilo profissional - "na miúda, só entre a gente".
Crime tentado - "ah, nem deu. Deixa pra próxima".
Estelionato - "malandro é malandro, e mané é mané".
Falso testemunho - "fala sério...".
Inimputabilidade - "o cara é treze".
Obediência hierárquica - eu não tenho nada a ver, o tiozinho que mandou fazer essa parada aqui, ó".
Contradita - "o cara é café com leite".
Reincidência - "porra meu, de novo?".
Revisão criminal - "num falei que não fui eu?".
Investigação de paternidade - "toma que o filho é teu".
Execução de alimentos - "quem não chora não mama".
Processo de conhecimento - "vamo ver essa parada certinho".
Nunciação de obra nova - "cê tá zuando meu barato aqui, doido".
Res nullius - "achado não é roubado".
De cujus - "presunto".
Posse mansa e pacífica - "na bola de meia".
Esbulho - "cheguei chegando e tá tomado".
Despejo coercitivo - "sai fincado".
Condução coercitiva - "não tem pinote".
Usucapião - "ta dominado, ta tudo dominado".
Embriaguez voluntária - "não agüenta bebe leite".
Interdito proibitório - "nem vem que não tem".
Ato libidinoso - "quem tem dó do cu toma sopa".
Felação - "cuspo ou engulo?".
Morosidade da justiça - "o barato é louco, mas o processo é lento".

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Peixe, símbolo cristão

O símbolo mais reconhecido do cristianismo é sem dúvida a cruz , que pode apresentar uma grande variedade de formas de acordo com a denominação: crucifixo para os católicos, a cruz de oito braços para os ortodoxos e uma simples cruz latina para os protestantes evangélicos. Outro símbolo cristão, que remonta aos começos da religião. é o Ichthys ou peixe estilizado:  Uma outra versão contendo o acrônimo ΙΧΘΥΣ. Ictus, Icthus ou Ichthus (do grego antigo ἰχθύς, em maiúsculas ΙΧΘΥΣ ou ΙΧΘΥC, significando "peixe") é o símbolo ou marca do cristão. Significado "ΙΧΘΥΣ": trata-se de um acrônimo, utilizado pelos cristãos primitivos, da expressão "Iesus Christos Theou Uios Soter" (em grego, conforme se vê acima), que significa " Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador ". Foi um dos primeiros símbolos cristãos, juntamente com o crucifixo e continua a ser usado. A figura tinha, ademais, um significado místico, porque, como os peixes, também os cristãos eram ...

AUXÍLIO-RECLUSÃO: A VERDADE, não contada pelas correntes da internet

Essa informação pode não ser muito útil para quase a totalidade dos meus leitores. Mas resolvi publicar, pois há muitas MENTIRAS em relação ao AUXÍLIO-RECLUSÃO (erradamente chamado de "bolsa-bandido" ou coisa parecida). Essas distorções são provocadas pela má-fé de alguns, pela falta de conhecimento de outros, e ainda pela má interpretação da legislação. De antemão, essas são as principais informações a respeito do assunto: Esse auxílio é pago aos DEPENDENTES LEGAIS (familiares) do preso DE BAIXA RENDA que era contribuinte da Previdência (INSS) antes da prisão. O preso não recebe qualquer benefício. Embora existam, aproximadamente,  550.000 detentos  no Brasil, foram pagos apenas 40.519 benefícios de auxílio-reclusão aos familiares de presos (7% dos casos). Ou seja, é um auxílio que está longe de atingir 100% dos casos, e nunca irá atingir por envolver várias exigências para que esse auxílio seja concedido. O valor de R$ 971,78 (de acordo com portaria vigente) ...

"EU VI ELE". Certo ou errado?

EU VI ELE SIM, E DAÍ? Marcos Bagno, coluna FALAR BRASILEIRO da revista CAROS AMIGOS , junho 2010 O pronome “ele” é usado como objeto direto (“vi ele”) no português há mais de mil anos: basta ler os textos medievais. Em dado momento da história de sua língua, os portugueses abandonaram esse uso (nenhuma surpresa, já que as línguas mudam sem parar). Ele, porém, continuou vivo e atuante no português brasileiro e africano. No entanto, só porque os portugueses não dizem “vi ele”, esse uso sempre foi tido como “errado”, como se o “certo” fosse sempre apenas o que os 10 milhões de lusitanos falam, em detrimento dos outros 200 milhões de falantes da língua mundo afora! Pois bem, na gramática de Perini, sem nenhum rodeio, encontramos o seguinte: “Alguns pronomes só têm uma forma, que vale para todas as funções. É o caso de ele, ela e seus plurais, que não variam formalmente quando em funções diferentes: Eu chamei ele para ajudar na cozinha; Ela passou no exame da OAB; De repente eu vi eles c...